Sequência gloriosa.
Crítica originalmente escrita em 06/11/2018.
Se existe algo que verdadeiramente ameniza a frustração de ver uma franquia ser manchada pela maldição do terceiro filme é nela estar incluso um irmão do meio vigoroso e com excelentes pontos que são incomparáveis aos demais e impossibilita rebaixa-lo em determinadas competências. Esses pontos se encontram largamente à frente. Uma promissora linha do tempo fílmica cujo segundo capítulo obtém mais prestígio por justa causa. Se foi empenho maximizado ou golpe de sorte, pouco importa. Afinal, temos o melhor longa dos filhos do átomo até agora produzido.
Aquele que capta cada uma das particularidades de seus bem variados personagens, veteranos e novatos, sem medo algum de cometer deslizes porque sabe-se da confiança no material de enredo a ser trabalhado. A história beneficia o destaque de Wolverine ampliadamente pois traz à tona um pedaço do seu passado semi-imemorial (a aplicação do adamantium no seus ossos no programa Arma X) na forma de William Stryker, o grande antagonista desta fabulosa segunda aventura dos mutantes e que põe em cheque o futuro de qualquer homo superior espalhado pelo mundo, consequentemente obrigando os heróis a unirem forças com Magneto. O plano engenhoso de Stryker já oferece uma boa noção básica da eficiência que o roteiro assumiu para melhor construir as tramas com um cerne mais amplo (o que de nada adiantaria se a execução falhasse de ponta à ponta, coisa que para a felicidade do público isso não ocorreu) auxiliando os pilares que performam a condução. Há uma agradável segurança não vista no antecessor, o que também é visível nas ótimas sequências de ação entremeadas no seguimento. Da memorável e eletrizante cena inicial com Noturno invadindo a Casa Branca (sua inserção se fez vital à trama impedindo que fosse considerada meio tardia) até o momento do sacrifício doloroso de Jean Grey que abala toda a equipe (especialmente Wolverine e Scott/Ciclope que tiveram um raro instante de camaradagem ao lamentarem a morte da crush). A pouca disposição para explorar mutantes até então recém-introduzidos na escola de Xavier se torna um contra bastante incômodo pra não dizer frustrante, o que faz qualquer um ficar ávido por mais tempo de tela de Colossus e Kitty Pride (dois exemplos fundamentais dessas efêmeras participações).
No mais, a direção firme é a grande cartada que se prossegue como um belo tracejo da boa cinematografia da qual um filme dos mutantes realmente é digno.
Considerações finais:
Aquele que capta cada uma das particularidades de seus bem variados personagens, veteranos e novatos, sem medo algum de cometer deslizes porque sabe-se da confiança no material de enredo a ser trabalhado. A história beneficia o destaque de Wolverine ampliadamente pois traz à tona um pedaço do seu passado semi-imemorial (a aplicação do adamantium no seus ossos no programa Arma X) na forma de William Stryker, o grande antagonista desta fabulosa segunda aventura dos mutantes e que põe em cheque o futuro de qualquer homo superior espalhado pelo mundo, consequentemente obrigando os heróis a unirem forças com Magneto. O plano engenhoso de Stryker já oferece uma boa noção básica da eficiência que o roteiro assumiu para melhor construir as tramas com um cerne mais amplo (o que de nada adiantaria se a execução falhasse de ponta à ponta, coisa que para a felicidade do público isso não ocorreu) auxiliando os pilares que performam a condução. Há uma agradável segurança não vista no antecessor, o que também é visível nas ótimas sequências de ação entremeadas no seguimento. Da memorável e eletrizante cena inicial com Noturno invadindo a Casa Branca (sua inserção se fez vital à trama impedindo que fosse considerada meio tardia) até o momento do sacrifício doloroso de Jean Grey que abala toda a equipe (especialmente Wolverine e Scott/Ciclope que tiveram um raro instante de camaradagem ao lamentarem a morte da crush). A pouca disposição para explorar mutantes até então recém-introduzidos na escola de Xavier se torna um contra bastante incômodo pra não dizer frustrante, o que faz qualquer um ficar ávido por mais tempo de tela de Colossus e Kitty Pride (dois exemplos fundamentais dessas efêmeras participações).
No mais, a direção firme é a grande cartada que se prossegue como um belo tracejo da boa cinematografia da qual um filme dos mutantes realmente é digno.
Considerações finais:
X-Men 2 é meio díspar do primeiro longa em diversos aspectos em positividade, fazendo parecer nem ser do mesmo cara que assumiu a cadeira de direção para realizar o sonho de inúmeros fãs. Definitivamente, no meu ver, é o filme que melhor se aproximou das profundas questões circundantes aos mutantes traçando um horizonte animador, além do caráter de isolamento que favorece e muito considerando o quão importante é o arco das HQs que referencia na sua premissa.
PS1: Se tivéssemos a precognição pra se antecipar às pataquadas futuras a gente se contentaria com uma bilogia. Falo assim por acreditar que os adoradores dessa preciosidade são numerosos.
PS2: A cena da invasão à Casa Branca é uma aula estupenda de ação bem coreografada, mas sou muito apaixonado pelo momento em que Pyro mete fogo pra cima dos policiais. Dos mutantes que surgem no filme, ele é foi um dos poucos a ter um espaço mais aberto para brilhar (ficando atrás da Yurika e suas unhas de fazer inveja à Alcione =P).
PS3: Outra cena inesquecível, maravilinda e maravitop é Magneto saindo da prisão. Que ícone!
PS4: Confesso que Noturno com ares religiosos causou um estranhamento de minha parte, contudo também não esperava uma interpretação similar à retratação do personagem no desenho X-Men Evolution por aparentar ser um homem ligeiramente mais velho que a maioria dos alunos de Xavier.
PS5: Ainda sobre o Noturno, dá ânsia de ver mais da sua interação com a Mística (que o esnobou friamente no acampamento pra ir seduzir o Logan - se minha memória estiver correta essa é a ordem dos eventos).
PS6: Mandar a real aqui: Mística da Rebecca Romijn >>>>>>>> Abismo Infinito >>>>>>> Mística da Jennifer Lawrence.
NOTA: 9,0 - ÓTIMO
Veria de novo? Com certeza.
*A imagem acima é propriedade de seu respectivo autor e foi usada para ilustrar esta postagem sem fins lucrativos.
PS1: Se tivéssemos a precognição pra se antecipar às pataquadas futuras a gente se contentaria com uma bilogia. Falo assim por acreditar que os adoradores dessa preciosidade são numerosos.
PS2: A cena da invasão à Casa Branca é uma aula estupenda de ação bem coreografada, mas sou muito apaixonado pelo momento em que Pyro mete fogo pra cima dos policiais. Dos mutantes que surgem no filme, ele é foi um dos poucos a ter um espaço mais aberto para brilhar (ficando atrás da Yurika e suas unhas de fazer inveja à Alcione =P).
PS3: Outra cena inesquecível, maravilinda e maravitop é Magneto saindo da prisão. Que ícone!
PS4: Confesso que Noturno com ares religiosos causou um estranhamento de minha parte, contudo também não esperava uma interpretação similar à retratação do personagem no desenho X-Men Evolution por aparentar ser um homem ligeiramente mais velho que a maioria dos alunos de Xavier.
PS5: Ainda sobre o Noturno, dá ânsia de ver mais da sua interação com a Mística (que o esnobou friamente no acampamento pra ir seduzir o Logan - se minha memória estiver correta essa é a ordem dos eventos).
PS6: Mandar a real aqui: Mística da Rebecca Romijn >>>>>>>> Abismo Infinito >>>>>>> Mística da Jennifer Lawrence.
NOTA: 9,0 - ÓTIMO
Veria de novo? Com certeza.
*A imagem acima é propriedade de seu respectivo autor e foi usada para ilustrar esta postagem sem fins lucrativos.
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